18.4.11

RIO, João do. A alma encantadora das ruas

A rua nasce, como o homem, do soluço, do espasmo. (...) A rua sente nos nervos essa miséria da criação, e por isso é a mais igualitária, a mais socialista, a mais niveladora das obras humanas. A rua criou todas as blagues e todos os lugares-comuns.

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